terça-feira, 21 de agosto de 2012

Sexta feira 13 e a sua origem


                        

Para os supersticiosos, sexta-feira 13 é sinônimo de dia do azar. Então haja amuletos para dar sorte. Pelo menos essa é última das 3 sextas 13 desse ano de 2012. As últimas foram nos meses de Janeiro e Abril. Pelo visto, não faltou oportunidade para as bruxas colocarem o assunto em dia e preparar novos planos nas suas reuniões. Mas como surgiu essa história toda de considerar a sexta-feira 13 como o dia do azar?

Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve, no Valhalla – a morada celestial das divindades -, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu Balder, o favorito dos deuses. Instituiu-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na certa e esse número ficou marcado como símbolo do azar. A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza, Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha.



Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas-feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Última Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo – que aconteceu numa sexta-feira. No Antigo Testamento judaico, inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maçã a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.

Uma das teorias sobre a origem macabra da data vai lá pra época do o rei Felipe IV.

Na época em que a monarquia ganhava força e se consolidava na França Felipe IV se sentiu ameaçado poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à Ordem dos Cavaleiros Templários, que acabou recusando a entrada do monarca na corporação.

Sem poder participar da ordem o rei ordenou a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.



Boa Noite... 66'



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